domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estou Cansada...

bocejo
Cansada de pessoas que dizem me conhecer, que dizem saber o meu gosto, dizem saber o que eu quero!!
Mas que merda eu estou cansada das pessoas tentarem advinhar os meus sentimentos, por que não me deixam falar? Será tão difícil assim ouvir os outros?
Estou cansada de ser o que a sociedade me exige ser, estou cansada!
Por que msm as pessoas são assim hein??
Será que não sabem que ninguém é igual a ninguém, que as pessoas pensam, são e tem o direito de serem diferente?
Será que eu sou a estranha por aceitar as pessoas como elas são, sem pedir ou impor mudanças para que eu às aceite, será que sou tão estranha por aceitar as diferenças individuais de cada um?
Será que um dia o mundo conseguirá se aceitar sem neuras e sem preconceitos?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SelinhoO

Oi gnt dia 18 eu ganhei meu primeiro selinho
e queria mto agradecer a vcs ...



O primeiro selinho não tem regras, porém o segundo tem e as regras são:
1) Dar o link de quem te indicou (super importante);Entre Amigas
2) Dizer 5 roupas/acessórios que você não abre mão;
- Jeans
- Brinco
- Regata básica
- Gloss
- Havaianas
3) Indicar 5 ou mais Blogs que vc considera "estilosos".
E vamos nós...


Confissões de uma quase ex-adolescente...

Hoje eu estava ouvindo Jay Vaquer, Longe Aqui...
Aí parei para prestar atenção na letra da musica:

Sempre que se chateava cortava os braços com gilete pra chamar atenção (esse não era o meu caso, para mim o motivo era dar vazão às lágrimas)
Tinha carência afetiva, achava que seus pais gostavam mais do irmão...
Um dia olhou pela janela, imaginou como seria o seu voo até o chão
Mas quando pensou na sujeira que ela causaria..
desistiu, foi ver televisão.

Isso porque realmente era o que eu fazia e foi exatamente o que não tive coragem de fazer, acredite, eu já pensei em morrer, mas desisti, sei que no fim das contas eles me amam, aprendi por causa de um sabão que levei de uma prima minha que chegou enquanto eu pensava nisso e me pegou com material perfuro-cortante na mão, as pessoas hoje em dia quando sabem disso dizem que eu sou dramática demais, será mesmo ou eu apenas estava tentando fugir de algo? Do que? Foi bem essa a pergunta que minha prima fez: tentando fugir de que? Estava tentando fugir de mim mesma, quem sabe assim eu não traria tanto “desgosto” para meus pais, na época eu me sentia culpada por ter nascido, pensava que me dando um fim eu não traria mais e maiores preocupações para meus pais, sempre pensei que como havia nascido de um “acidente”, eu não era tão amada, me sentia um estorvo, me culpava por todos os problemas e brigas dos meus pais, foi quando minha prima me explicou que a culpa não era minha, eu não tinha pedido para nascer, então para que terminar com uma vida que mal havia começado(na época acho que tinha 14 anos)? Ela me falou muito mais coisas que me fizeram parar para pensar e hoje eu vejo “que absurdo eu iria cometer”. Confesso que depois disso já me “marquei” (é assim que eu chamo) várias outras vezes, mas apenas para chorar por algum motivo que eu julgava não ser digno de minhas lágrimas, então pegava meu punhal, gilete, caco de vidro, tudo que poderia cortar, furar...E me cortava um pouco, quando eu começava a chorar dizia para mim mesma que era por causa da dor, mentira eu chorava pelo motivo, mas não queria admitir... A última vez que fiz isso foi no começo do ano passado, sentada no canto do banheiro, furando meus tornozelos, tinha brigado feio com minha mãe....
Hoje não vou dizer que essa vontade louca de me cortar quando me sinto triste, sufocada, ou seja como for tenha passado, por que não passou, mas hoje eu consigo me conter. No começo do ano por causa de uma briga com meu pai, entrei pro quarto peguei um pedaço de vidro que não sei porque insisto em deixar dentro da gaveta, tentei me cortar, mas parei, as lágrimas vieram, mas sem necessidade de ver sangue e sentir a dor externa, chorei feito uma criança, mas naquele momento aprendi de vez que como qualquer ser humano eu posso me magoar ficar triste e chorar, que não necessito ser sempre forte para os outros, e que algumas vezes nós não somos os únicos responsáveis por nossa dor (apesar de às vezes ainda pensar que se estou sofrendo a culpa é apenas minha por ter me deixado levar)...
Tenho marcas nos braços, nas pernas e nos tornozelos, locais estratégicos que não são vistos com facilidade, tudo isso para evitar maiores constrangimentos, pois não explico os reais motivos de ter me cortado, digo apenas que era coisa minha, sem mais detalhes, talvez por isso me chamem de dramática...


Ah tbm gosto desse trecho aqui de uma música do Renato Russo (meu esterno ídolo): Clarisse

E clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto,seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece
Quando ela se corta ela se esquece


Bem só isso msm hoje é que senti vontade de contar um pouquinho mais sobre mim... 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Murro em ponta de faca

Por que será que as vezes não conseguimos aprender com nossos erros hein??
Quando a persistência se torna insistência, quando a perseverança se transforma em teimosia, o medo do fracasso nada mais é que orgulho próprio, estamos dando murro em ponta de faca. Afinal de contas, por que e para que tanta insistência, teimosia e orgulho se esses são apenas coisas que te impedem de ver desejado e o mundo por outros ângulos?
Por que a sede de conquistar algo nos bloqueia a capacidade de pensar em outras coisas que poderiam nos dar o mesmo prazer ou até mesmo um prazer maior de conquista? Por que será que nosso orgulho nos atrapalha tanto, porém mesmo sabendo disso não conseguimos dar um basta?
Fica aí a pergunta:
Por que insistir em dar MURRO EM PONTA DE FACA??

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Palavra de Ordem

Um dia me fizeram a pergunta: Qual é sua palavra de ordem?
Não respondi na mesma hora, mas durante a conversa descobri que minha palavra de ordem é LIBERDADE, aí me perguntaram por que liberdade? E eu respondi: porque gostaria de ser livre. Em contra resposta me perguntaram: mas você já não é livre? E aí comecei a explicar que tipo de liberdade...
Eu gostaria de ser livre, mas livre aqui dentro (apontando para a cabeça e para o coração), fazer o que eu quero sem me preocupar com o que os outros vão pensar, pois é onde mais estou presa, queria me desapegar das amarras, conceitos e padrões que a sociedade me impôs, esse é o tipo de liberdade que tanto almejo, pois a sociedade nos impõe moralidade, mas no submundo interno de cada um sabemos que não se segue ao pé da letra essa moralidade. Vontade de ser livre do medo do julgamento dos outros, mas quem não tem esse medo? Medo de que os outros enxerguem você de uma forma totalmente diferente da que queria passar? Porque cada um enxerga as coisas do jeito que quer e não do jeito que querem que veja.
Minha palavra de ordem é LIBERDADE, mas descobrir que é uma das coisas mais difíceis de conquistar, já que estaremos sempre dependentes da visão crítica da sociedade, hoje são seus pais, seus amigos, seus professores, seus colegas de faculdade ou escola, amanhã serão os patrões, seus colegas de trabalho, sempre a sociedade, e parece que sempre por medo de perder alguma coisa, sempre por querermos ser aceitos, nos privamos mais ainda de nossa própria liberdade.

Já dizia Eduardo Lemos: Cada um tem a sua opinião de liberdade, porém nenhuma pessoa tem noção do que ela é.

Essa é minha pinião a respeito da liberdade, então deixo duas perguntas para vocês:

1-      O que é liberdade para vocês?
2-      Qual a sua palavra de ordem?


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sentimentos

Sentimentos: as vezes queria saber se é bom ou ruim sentí-los.
Para falar a verdade quem nunca pensou assim? Os sentimentos as vezes nos fazem sofrer e o pior, geralmente sofremos por quem não nos merece, mas quem nunca sofreu em vão?
O engraçado é que quando passa a época "fossa" nossa pergunta é: nossa como eu fui capaz de sofrer por alguém que não valia a pena?, e aí vem os defeitos a tona...
Mas quem consegue viver sem eles? Por mais que soframos nunca vamos conseguir viver sem eles , é como as pessoas, ou a maioria delas, algumas se acham auto-suficiente, mas a maioria está sempre em busca de outra para se completar, e por mais que erremos sempre estaremos em busca desse ser para nos completar, mas o que não sabemos é que apenas nós mesmos somos capazes de nos completar e somente depois de se sentir completos por nós mesmos é que seremos capazer de ser realmente felizes ao lado do outro, pois só assim  poderemos fazer outra pessoa feliz, mas enquanto não conseguimos isso vamos tentando e tentando e tentando, até que chega o dia em que acontece ou chega o dia em que cansamos e aí quando já desistimos também acontece, com cada pessoa acontecerá de forma diferente...
Pena que fácil é falar não é? Ótima conselheira mas incapaz de seguir os próprios conselhos, acho que isso acontece com muitas pessoas...
Acho que fugi um pouco do foco, comecei falando sobre sentimentos, só sentimentos, não falei se era amor, amizade, ou os outros que existam e terminei falando da eterna busca de um alguém por outro alguém... mas tá valendo esse aqui tbm...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Escolhas

Escolhas ... por que as vezes é tão difícil fazê-las?Por que as vezes parece que o melhor não foi tão melhor assim, que o certo não foi tão certo?
Puta merda para ele não tinha acabado, mas eu já estava com a idéia de que tudo tinha chegado ao fim, quando ele me ligou confesso que na hora fiquei meio em dúvida sobre falar o que meu coração pedia, para falar a verdade meu coração não sabia muito bem o que dizia e meus ouvidos não sabiam o que ouvia, mas eles prefiriram dar ouvidos a opção mais antiga, a opção que ficou subjugada na segunda-feira...
Eu estou bem mais abalada agora, não pensei que fosse ter que dizer com todas as palavras "Acho que não está dando certo, eu não conseguir ser eu mesma com você e isso não me faz bem, é melhor ficar por aqui", nossa nunca pensei que teria que fazer isso...muito difícil está sendo...
Sabe as vezes eu imagino que no fundo quando eu vejo que pode até dar certo eu dou um jeito de afastar as pessoas, tenho muito medo de me apaixonar, mas porra quem não tem??
Um medo absurdo de sofrer e também de fazer sofrer, e o pior é que quando eu faço sofrer eu sofro junto, talvez mais ainda, o que fazer....será que esses dilemas só acontecem comigo??

"O roteiro da vida é feito de fases e escolhas
Temos que abrir mão das coisas que mais gostamos
Por não termos coragem para enfrentá-las de frente"
O bem que eu preciso
Catch Side

Relacionamentos 2

Acho que não tenho sorte, não tenho talento e também não era o momento certo.
Atualmente estou saindo de um (relacionamento?), que estava na cara que não ia dar certo, tínhamos a química, mas faltava compreensão das duas partes, ele queria algo mais sério, eu também, mas meus "relacionamentos" anteriores não passaram de um mês e terminaram, por razões diversas eu confesso, mas nenhum porque eu não conseguia ser eu mesma, e era exatamente isso o que acontecia. Sou um pouco tímida eu confesso, mas com mais de um dois meses de relacionamento eu não conseguia me abrir, faltou a base que era a amizade, base essa que nunca antes havia falatado nos outros...
É, não sei o que aconteceu, no dia seguinte ao fim eu estava meio abalada ainda, não posso dizer que já estava apaixonada por ele, mas já estava bastante acostumada, e isso me deixou meio =/ assim, mas logo passou, só serviu para confirmar minhas dúvidas de que ele não havia mechido tanto comigo.
Mesmo assim eu ainda fiquei preocupada porque eu não saberia o que fazer quando a gente se visse, ficaria me perguntando se meu tolo coração traiçoeiro resolveria bater mais forte por ele agora que não estávamos mais juntos. Hoje ao meio-dia saindo do mercado eu o vi passando ao longe, percebi que ele ficou olhando mas o que eu temia não aconteceu, ainda bem... o que eu senti foi pena, pois poderia ter dado certo mas ele não teve paciência com minha falata de experiência e eu também não tive, já que ele vivia me falando o que fazer, não me dou muito bem com ordens, sou adepta do "Se você não sabe lidar com meus defeitos, não merece minhas qualidades..."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Relacionamentos

Por que será que as vezes é tão complicado se relacionar (nesse caso falo dos amoros)?
Pessoas simpes, pessoas complicadas, por que o mundo é assim? Essa é a pergunta que vivo fazendo...
Sempre tive medo de relacionamentos, culpa minha e de novo de minha mãe, ela sempre me dizia que a idade certa para namoro, era a partir dos 18 anos, mas os 18 passaram e eu me descobrir, sempre fugindo deles ou tentando afastar todos que tentavam se aproximar de mim...
Eu não segui e ao mesmo tempo segui essa regra que minha mãe me impôs, meu primeiro ficante foi com 17 anos, nessa época morava proximo a BSB e fazia cursinho, lá conheci amigos, alguns trago comigo até hoje, mas bem esse "relacionamento" durou menos de um mês, eu não "gostava" dele ainda, mas senti falta dele quando tive que voltar para a Bahia e então acabou, teve que acabar.
Um mês depois eu estava ficando outro menino, esse sim era um "relacionamento impossível", ele era meu primo carnal, mas era um sentimento bom e alegre, tinha aquela adrenalina de ser proíbido e os pais não poderem descobrir, mas com menos de um mês de "relacionamento" as coisas se tornaram insuportáveis ele se envolvia com pessoas erradas e mesmo que fosse só uma paixão de verão, eu não queria alguém assim tão torto, fui prestar vestibular na cidade vizinha e tive que ficar lá o fim de semana, eu não sou santa, e como precisava de uma valvula de escape, deu no que deu, falei para ele que tinha ficado com outros meninos, ele não gostou, mas tbm não brigamos, simplesmente depois disso, decidi que não dá mais, também durou menos de um mês, ele voltou para sua cidade e eu fui estudar em outra, ficamos distantes e hoje não nos falamos mais

Ou não tenho sorte ou realmente não tenho talento para relacionamentos.

O começo ... Incompreensão

Não sei porque escolhi esse nome para o meu blog: Desde o começo. Talvez por que a razão para eu ser como sou seja a minha infância...
Blog uma coisa que sempre tive vontade fazer porém sempre me faltou coragem, era exposição demais para mim, então decidi fazer um blob QUASE fake, por que quase? Porque tudo que vou escrever aqui aconte (eu), existe(iu), eu apenas vou mudar os nomes de algumas cidades (moro em cidade pequena porém bastante digitaliza, e para o blog eu prefiro a anonimidade), e mudar tbm claro o nome das pessoas, não me expor e nem expor a ninguém.
A escolha do blog é de descobrir se alguém sente o que eu sinto, as vezes me sinto tão só e incompreendida, sinto vontade de dizer tudo o que sinto as vezes, mas tenho medo de que as pessoas me achem fútil, fulgaz, dramática e tudo mais, no fundo sinto medo de ser como sou: INCOMPREENDIDA!!
Já tive e ainda tenho muitos diários, eles são um pouco traumáticos, lembro-me que quando criança minha mãe pegou o meu primeiro diário e leu...nossa eu fiquei puta com aquilo e decidi que nunca mais ia fazer um diário,mas quando coompletei 15 anos senti uma necessidade tão grande de conversar com alguém contar tudo o que sentia (era muito "sozinha"), então retornei a escrever meu diários, mas na verdade eu tinha e aindo tenho muito medo de me abrir, culpa da minha mãe que sempre me dizia quando eu era mais nova para não confiar em ninguém e também para não me abrir "as pessoas são traiçoeiras" dizia ela, hoje eu descordo desse pensamento dela, talvez ela tenha esscolhido as pessoas erradas para se relacionar e pense que todos são iguais, mas coomo a ideia de que todos não prestam já estava firmada em minha ficou e ainda fica meio complicado eu me abrir para as pessoas.
Os diários são traumáticos porque no fundo eu sei que ela também já leu alguns trechos do mais velho, ela tanto me disse para não confiar em ninguém que acabei levando isso ao pé da letra e não "confio" nem em minha própria mãe,  na verdade eu tenho medo de que ela me banalize.
Quando eu comecei a perceber que o mundo não era tão assim como a minha mãe dizia já era tarde, as pessoas confiavam em mim, mas eu não conseguia confiar nelas. Mas eu lutei para mudar essa condição e consegui, então apareceram as minhas duas melhores amigas, e passei a ter amigos, não só elas duas, hoje eu tenho em quem confiar. Prova grande de confiança é que eles sabem que eu tenho diários, sabem onde eu deixo, e as vezes eu os leio para eles, dizem até que eu escrevo bem.
Confesso que ainda sinto e provavelmente sempre sentirei dificuldades para confiar (é dificil mudar algo que a gente trás desde a infância), isso me atrapalha até hoje, minha vontade é mudar, e seu que vou conseguir sei que leva tempo, prova disso é que hoje eu tenho 19 anos e ainda estou mudando, tentando não ser o q me obrigaram a ser...


Bem "galera" (ainda não tem ninguém visualizando, espero que um dia tenha), eu teria mais para escrever se quisesse, mas acho que a essência do que eu quero para hoje é essa.