Doce Lembrança *_*

"Não, eu não te amei. Hoje, mais que nunca tenho certeza disso, pois passou. Demorou, eu cheguei a pensar que não fosse passar nunca, mas passou. Não foi de um dia para outro, mas quando me dei conta, já não lembrava tanto de você, já não pensava mais em um dia te encontrar, e foi assim. Foi bonito meu sentimento por você, disso não tenho duvida, mas foi só ilusão. Talvez você também tenha sentido algo mais por mim, hoje eu vejo que não soube enxergar na época, mas o tempo passou. Eu era moleca, e você outro moleque, eu era amiga demais, e você também. A despedida foi um baque, mas percebi que ficar a espera de quem não vai voltar, e nem fala em voltar, não vale a pena. No começo foi difícil, te “via” em cada rosto, mas essa fase também passou. Então o destinou brincou mais uma vez (esse destino gosta de brincar comigo viu? Mas ele fique esperto, meu dia de brincar está chegando), eu fui para outro estado fazer cursinho, e quando voltei fiquei sabendo que você tinha ido, rsrs. E aos poucos, fomos nos afastando, nos tornando apenas mais dois (des)conhecidos. Hoje ainda me lembro de você, sei que não vou me esquecer, mas é só uma doce lembrança daquilo que foi, e  do que poderia ter sido, mas não carrego a dor."

Com carinho, para uma pessoa de 5 anos atrás...

Hatinha

"Meu" Pai (minha possessividade é meu orgulho).
Eu mais que ninguém sei o que é ser mulher com as características da personalidade do pai. A mãe vive dizendo isso: vc é igualzinha a seu pai, até os defeitos, vc tinha que ser tão igual a seu pai?
Hoje vc está completando mais um ano de vida, saiba que tenho orgulho de ser sua filha, nega, neguinha ....
Pai, Feliz Aniversário!!!

Singela homenagem para uma das duas pessoas que realmente tenho certeza de que fazem e fariam TUDO por mim.  E por mais que eu não concorde com algumas atitudes para comigo, sei que é para meu bem, afinal, seu papel não é passar a mão na minha cabeça com cada besteira que faço. 

Paiê, amo tu!!!

Hatinha

"As coisas vão ficar bem"

"Vai dar tudo certo"

 "Que seja doce"

"Acredite"

Mentalize coisas boas e elas acontecerão. Trabalhe por seu ideais e eles se realização. Assim é a vida, e é isso o que estou fazendo ultimamente. Quando estiver para baixo, mentalize, acredite, e mesmo desanimada(o), busque. As coisas boas acontecem quando e de onde menos esperamos.

Um beijo, um abraço, e aproveitem o finalzinho do domingo =*

Hatinha

As diferenças

Eu estou com uma sensação de que vou surtar.

A minha primeira redação no ENEM falava sobre como conviver com as diferenças, haha, discursei muito bem sobre isso e consequentemente minha nota foi muito boa. Mas a questão não é exatamente essa, a questão é: falar é fácil, difícil é fazer.

Nossa Senhora das pessoas sem paciências, conviver apenas com pai, mãe e um irmão já não é fácil, imagine conviver com outras 6 pessoas, um tanto quanto totalmente diferente de você, que tem manias um tanto quanto diferentes das suas, que me parece que gostam de fazer perguntas o tempo todo, e algumas vezes (às vezes que me irrita totalmente) totalmente desnecessárias. AAAAAAAAAAAHHHHH!!!

Eu tenho a consciência de que ninguém é autossuficiente, mas custa alguma coisa tentar não incomodar os outros? Valei-me, morando em conjunto as pessoas deveriam saber disso, os gostos são diferentes, então por que "impor" de certa forma tudo ao seu jeito e ao seu gosto. Eu sei que algumas vezes temos que ceder ao desejo dos outros quando moramos em conjunto, mas ceder toda vez, para não causar abalos está me estressando.

Eu nunca fui uma pessoa de falar muito, sempre calada na maioria das vezes, exceto quando algo está errado (para melhor ou pior) e eu fico parecendo uma gralha, porém eu nunca tive paciência, sempre chutei o pau da barraca a meu modo, sem escândalos, sem barulho. Mas nesses ultimos tempos, tudo o que tenho querido fazer é isso, GRITAR O MAIS ALTO POSSÍVEL, PARA VER SE ALGUMAS PESSOAS ENTENDEM O QUE É CONVIVER EM CONJUNTO.

PO**A!!! Eu sei que não sou uma pessoa de convívio fácil, nunca fui e é provável que nunca serei, mas o que mais me incomoda são pessoas dependentes demais, pessoas que não conhecem a po**a do fone do ouvido, e pessoas que não gostam de uma agulha fora do lugar. Custa pelo menos perguntar se o som está incomodando, como alguns fazem? Aff ¬¬ Sei que cada um tem o direito de ter suas manias e blá blá blá, eu tenho minhas manias e blá blá blá, mas tentar impor suas manias sobre as outras pessoas é demais para mim, cadê a po**a do bom senso??

Sei que posso estar parecendo um pouco etnocêntrica, mas a questão não é essa, talvez seja o contrário, eu tento não impor sobre alguém a minha cultura, minha criação, então naturalmente, gostaria que as pessoas não fizessem isso comigo. Não gosto de incomodar e não gosto de ser incomodada, posso ser um pouco antissocial, mas assim sou eu, eu sou alegre, gosto de sair, de curtir de festejar, de fazer pessoas sorrirem, mas por favor, incomodar NÃO. Quando sei que estou fazendo isso, eu saio de perto, fico longe, então por que as pessoas não aceitam isso? Por que as pessoas não entendem que quem não gosta de incomodar, também não gostam de ser incomodadas???

Realmente conviver com as diferenças não é fácil, mas acho que o ser humano poderia tentar aceitar cada um ao seu modo, e tentar não incomodar os outros.

"Só isso". Muito Obrigada porm e ouvirem, acho que agora, não mais surtarei por aí, principalmente porque eu tenho uma triste mania de descontar em quem não tem nada a ver.



Ps.: Gostaria de deixar claro que AMO  todos que moram comigo, uns muito muito muito muito mesmo, e outros somente amo, mas precisava falar isso com alguém, caso contrário, eu com meu jeitinho nada docinho de ser, machucaria muita gente.

Hatinha

1 ano se passou ...

"Hoje faz 1 ano sem te ver, ou melhor sem te sentir: sem sentir seu cheiro, seu toque, sem sentir meu toque em você.

Nunca pensei que isso aconteceria comigo, tento pensar que foi bom você ter ido embora, mas aí penso novamente, bom para quem? Para mim não foi e você já me disse que para você também não. Eu sei que se você estivesse aqui, nós não estaríamos mais como hoje. Tá bom, eu não sei de nada, você me disse que não conseguiria ser só meu amigo, aff ¬¬ por que você me diz essas coisas hein? Machuca-me tanto saber que não estou com você, que só posso te ver e ouvir, isso é pouco para nós dois e você sabe disso, mas é o máximo que podemos ter um do outro.

Lembro-me da última vez que nos vimos (fazia poucos dias que eu tinha percebido que estava errando em tentar te esquecer com outra pessoa, mas era isso o que mais tentava fazer), eu estava indo pra facul pegar os novos horários, quando vejo você e um amigo nosso sentados no barzinho em frente, você sorriu e eu fui falar com vocês*. Foi normal e ao mesmo tempo diferente, não sei se enxerguei demais, mas foi como se seus olhos brilhassem (tá, acho que realmente enxerguei demais, vamos pular essa parte), foi normal porque eu estava acostumada ao te ver sentado ali, mas foi diferente porque simplesmente foi diferente, foi a última vez que nos abraçamos, você me chamou de magrela, brincou comigo, ficou preocupado com minha gripe que não sarava nunca, me pirraçou um pouco e eu fui pra facul, estava meio que insuportável te ver, mas não te ter, quando eu saí da facul você ainda estava lá, mas não tive coragem de ir te dar um outro abraço, acenei e segui, sem olhar para trás sabendo que estava sendo observada. Essa é realmente a minha última lembrança de nós dois sem a barreira do pc. 

Quando cheguei em casa, você tinha me mandado uma mensagem querendo me ver, eu ainda estava em dúvida, eu estava com muito medo para falar a verdade, do meu sentimento por você, então resolvi pensar, pensei demais, pensei tanto que quando te respondi você já tinha ido embora, foi um dos dias mais tensos, fiquei sem reação, estava me  culpando e ao mesmo tempo culpando você por ter me negado esse detalhe crucial, até “brigamos” por causa disso meses depois, e você me deu uma resposta que me deixou calada, rsrs, é que eu sempre espero o pior de você, mas você não costuma vir com o seu pior. Fiquei com tanto medo que perdêssemos contato, que nos esquecêssemos, foram dias difíceis os que fiquei sem notícia sua, não sabia nada de você, exceto que teve que voltar pra sua cidade, coisa que depois de algum tempo você me explicou um pouco do porque do retorno, não tudo, isso tenho certeza, mas não forcei barra. Você voltou para sua cidade, cidade essa que é distante demais da minha, distância que impede que nos sintamos, mas não impede que continuemos tentando. E você continua comigo, até mesmo quando eu penso que não sou mais nada para você, até mesmo quando o meu orgulho é maior que o seu, você continua comigo, que sabe quando estou com sono, que me “ouve” quando estou chata, feliz, irritante, que briga comigo, que pede para eu ter calma, que me pirraça... E por tudo isso que é pouco, mas é tudo que podemos ter e ser um para o outro, que toda vez que penso em desistir, eu não desisto.

Ainda me questiono sobre os meus sentimentos, sobre os seus sentimentos, me questiono, se é verdadeiro, até onde isso vai levar, me pergunto se é verdade que conseguimos ficar assim há tanto tempo, então paro e me deixo viver, até que acabe. Já tentei várias vezes antecipar o fim, mas nunca consegui, e quando paro para pensar, agradeço por não ter conseguido, é bom estar contigo, você me faz bem!!!

*VOCÊ"

HAHA! Mais uma vez escrevendo para ele e tendo a certeza de que ele não vai ler, mas quem sabe um dia eu possa me revelar, e mostrar para ele o que sinto, que tenho dificuldades em me expressar, mas nas palavras escritas eu me liberto, me deixo levar. Quem sabe...

O que posso dizer é que ele é muito importante para mim, que um dia eu posso não mais sentir o que sinto por ele, mas o que ele foi para mim, isso nunca vai mudar, independente de tudo. Que pode passar 10, 20, 50 anos, enquanto eu tiver memórias, meus cadernos-diários, e internet para olhar o blog, eu me lembrarei dele. Foi um ano de saudades, mas não foi um ano para me fazer esquecer, lembro-me dele, cada detalhe, sorriso, olhos, a mania de pegar nas sobrancelhas, o jeito de andar, de falar, tudo. E pode ser que um dia eu não me lembre disso tudo, mas dele eu não me esquecerei.

Hatinha

"E por tudo que temos, mesmo que não seja muita coisa, não sabia que eu era importante para você, pensei que já tivéssemos superado aquela coisa do passado e que tivéssemos nos tornado somente amigos, mas parece que somos mais que amigos mesmo, acho que subestimei os sentimentos.

Não enxerguei como traição, mas me parece que você sim. Não gosto de me sentir culpada, principalmente quando não sabia que estava errada, mas me parece que estava, queria me desculpar, mas como fazer isso? Quando tento me aproximar você foge, quando eu fujo vc se aproxima.

Sinceramente não sabia que estaria te machucando, te machucar doi em mim, talvez mais em mim do que em você. Desculpa, é tudo que posso fazer, já que voltar atras é impossível, talvez se você tivesse me falado, ou se com você eu fosse capaz de ler nas entre-linhas, mas eu não sei e você não me falou.

Espero que você entenda,  não foi por mal..."

Escrevi isso como se o destinatário pudesse ler, como se o destinatário soubesse que escrevi isso a ele, mas é isso o que queria poder dizer se ele quisesse me ouvir, eu sei o que fiz, e onde "errei", mas não sabia que estava "errando", se soubesse tentaria fazer as coisas diferente.

Hatinha

E como dizem por aí: é vida que segue...

E segue e não espera por ninguém, quem quiser viver tem que correr atrás, fazer do impossível o possível, pelo menos tentar, dar o seu melhor.

Coisas acontecem, e nem sempre são coisas boas. Você conhece alguém, você conhece vários alguéns, mas não necessariamente esses alguéns continuarão em sua vida, o mais importante é que fiquem no coração.

Assim como tudo tem um começo, vai ter um fim, não importa quando, como ou por que, essa é a realidade. O que nos cabe é APROVEITAR esse meio tempo.

O que mais tenho querido esse ano (e olha que o ano mal começou) é estar longe de onde estou, não por causa de alguém, mas por causa de mim mesmo, eu preciso de liberdade, preciso de um outro lugar onde ninguém me conheça novamente, anonimato mais uma vez, percebem como realmente sou uma leonina diferente? A força do leão com a sensibillidade do peixes.

A verdade é que estou com medo, estou aproveitando ao máximo esse ano com pessoas que amo, porque ano que vem não vamos mais conviver juntos, e eu odeio finais, e tenho uma triste mania de apressar todos os finais, não gosto de sofrer por atencipação, mas é exatamente o que está acontecendo, sinto os finais acontecendo, impossível não sentir, no último ano de facul, morando longe de casa há 3 anos, e percebendo que vai acabar, que mais uma vez você vai se separar de pessoas queridas, e por mais que você não queira, como não sentir o fim se aproximando? Como não ficar triste ao saber que você vai se separar mais uma vez? Que as pessoas vão novamente ficar no coração? Porque por mais que mantenhamos contato, você vai sentir falta do abraço, do esporro, das brigas, de sentir o cheiro ... vai sentir falta de tudo mesmo.

Estou tentando mais uma vez aprender que a vida segue, mas realmente é dificil.

Sabe qual é o pior final? Aquele que você sabe quando será o final, você fica o tempo todo imaginando e às vezes até querendo, mas quando chega, quando chega você percebe que não está preparado, mas você sabe que tem que ir, que deixar. E assim é a vida, cheia de ciclos, cheio de vindas e idas ...  É VIDA QUE SEGUE "/

E por onde os trilhos da vida vai passando, você vai levando pedaços, e vai deixando também, só sei que vou sentir muita falta de quem conseguiu entrar em meu coração....

Hatinha

1 Aninho

Hoje, dia 1º de fevereiro o Blog comemora 1 aninho de existência. Aos trancos e barrancos, com e sem postagens, aqui estamos nós.

Agradeço do fundo de meu coração, àqueles que visitaram, que comentaram, e àqueles que se tornaram amigos.

Um beijo enorme, e que tenhamos mais aninhos de vida, que meu bebê continue crescendo, que a inspiração não me falte, e que vocês contunuem comigo.

Um muito obrigada a todos!!!

Hatinha