Foi a conclusão que tirei sobre mim, com palavras do Caio F. Abreu, depois de ter lido O dia em que júpter encontrou saturno, crônica do livro Morangos Mofados, recomendo a leitura. Me identifiquei bastante.
Complicado?! Muito. Mas o que nos leva a ficar assim?
Minha mente grita, mas parece que grita em grego, porque eu não consigo entender nada, acho que preciso de um psicólogo, mas aposto que vou ficar calada nas consultas --'
Eu não sei, sabe aquele ano que te vira de cabeça pra baixo? É e está sendo o ano de 2012, ando sentindo falta de coisas que não me lembrava mais. Eu pensava que não me importava mais com certas pessoas, porém quando eu comecei a namorar e essa pessoa simplesmente não se importou, me deixou triste e alegre ao mesmo tempo.
O fato de estar namorando: eu já gosto dele, o que é um mau sinal, não sei se estou pronta para dividir meu eu com alguém que não era meu amigo. Sei como sou, que levo tempo para conquistar uma amizade e que amizades levam tempo para me aceitar, mas meu jeito meio torto quer ser aceita por LF, e eu não estou acostumada a essa fragilidade, a querer ser aceita. Levei tanto tempo pra conquistar em mim a garota nem aí para o que pensam e de repente me vejo pensando "o que será que LF vai pensar?", e eu não gostei disso.
Mas eu mais uma vez não sei o que estou sentindo. Sinto falta de amigos, não que eu não tenha, tenho sim, mas nenhum é de minha cidade, e se não tenho nenhum aqui, a culpa é minha e de minha família (mãe), eu sempre fui boa moça demais, e só quando fui embora comecei a me libertar, o que eu não sabia era que iria voltar pra cá, e que é aqui que eu realmente preciso ter amigos. E como já disse em outros posts, eu não sei fazer amizades. Mas estou voltando a morar aqui, ainda nao trabalho, conheço muita gente, mas não tenho amigos, gosto de sair, mas não tenho com quem. E nem me falem de namorado, eu quero sair com outras pessoas, preciso disso.
Pois é galera, é só isso, eu e meus pensamentos desconectados mais uma vez.
Hatinha
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